Hoje importante corredor industrial e de transporte entre as duas maiores cidades brasileiras, o Vale do Paraíba foi a primeira região a ter o café como motor do desenvolvimento.
Ao longo da rodovia Presidente Dutra, inaugurada em 1951, cidades como Taubaté, Pindamonhangaba, Paraibuna, Cunha, Guaratinguetá, Cruzeiro, Bananal e São José do Barreiro nos oferecem o testemunho do período de produção do café, seu auge e decadência.
Aos poucos, entretanto, sua economia se recupera, já não mais pela agricultura e pecuária, e sim com o olhar dirigido ao turismo, pelo seu potencial histórico e pela presença do Parque Estadual da Serra do Mar, do Parque Nacional da Serra da Bocaina e de uma série de reservas e estações ecológicas.
São Luiz do Paraitinga, que recentemente perdeu boa parte do seu belíssimo centro histórico com a maior das enchentes que sofreu, foi reconstruída e é constante palco de estudos e restauração.
Bananal possui particularidades interessantes, como sua estação ferroviária. O edifício, projetado e pré-fabricado na Bélgica, foi todo montado em peças de aço. Hoje bem preservado, é o mesmo cenário por onde a primeira composição rodou em 1888.
O Vale do Paraíba é uma região complexa, onde a arquitetura, as artes e uma rica história colonial contrastam com a moderna indústria. A produção de aço em Volta Redonda, indústrias mecânicas, eletrônicas e alimentícias aproveitam a facilidade da Via Dutra e a energia elétrica para receber insumos e distribuir seus produtos, não só para o Rio e São Paulo, mas também para o Brasil e o Mundo.
Inserir o aluno nesse ambiente lhe dá uma perspectiva histórica e estabelece pontes que permitem interpretar e compreender melhor a realidade da região e sua influência na história, na política e na economia brasileira.
Pagamento seguro Rede