COMUNIDADE QUILOMBOLAS VALE DO RIBEIRA
O Vale do Ribeira conta com aproximadamente 50 comunidades remanescentes de quilombos. Descendem diretamente de escravos africanos e têm em comum o desenvolvimento de práticas de manutenção e reprodução de seu modo de vida. Apesar de o direito sobre suas terras estar garantido pela Constituição Federal, sofrem constantes pressões e ameaças. Projetos de grandes barragens na região custariam, além de graves problemas ambientais, o término da cultura e a história dessa gente.
A comunidade de Ivaporunduva, uma das maiores e mais tradicionais de São Paulo, teve sua origem nos meados do século XVIII. Fica na margem esquerda do rio Ribeira do Iguape e para se comunicar com a cidade seus moradores ainda atravessam o rio em canoas.
Essas comunidades enfrentam, assim como as outras remanescentes de quilombos, todo tipo de dificuldade: isolamento, briga por registro das terras, o não reconhecimento de sua história e cultura, além dos problemas básicos de educação, saúde e trabalho.
Diante desse panorama e ciente do muito que pode ser feito por essas comunidades, a UGGI considera importante um projeto de campo que envolva grupos de alunos diretamente com a população. Sem a pretensão de lidar com as questões políticas, eles podem entender seus problemas e contribuir para a melhoria de alguns aspectos da vida quilombola.
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