A fundação de Petrópolis remonta os meados do século XIX, quando algumas modernidades do segundo império contrastavam com o atraso de um Brasil escravocrata. D. Pedro II, realizando um antigo desejo de seu pai, decide construir uma residência de verão para a família real naquelas paragens. Com o advento da República, o palácio passou a ser ocupado pelo Colégio Notre Dame de Sion, mais tarde pelo Colégio São Vicente de Paula e em 1943 o edifício se tornou o que é hoje, o Museu Imperial.
Do aviador Alberto Santos Dumont, suas excentricidades podem ser conferidas no sobrado da rua do Encanto onde passava as férias e hoje é um museu que abriga cartas, fotos, esboços de projetos e objetos pessoais.
Valem ainda uma visita o Palácio Rio Negro, de 1889, residência oficial de verão dos presidentes da República até os anos de 1960, o Palácio de Cristal, presente do Conde D´Eu à esposa Princesa Isabel, e a Catedral de São Pedro de Alcântara.
Ao sair da cidade para as caminhadas, os alunos percorrem um trecho da Estrada Real, o caminho do ouro, construído originalmente em 1724 e posteriormente pavimentado por determinação de D. João VI. Durante o trajeto observam ruínas e vestígios do calçamento original de 6 metros de largura, drenagens e vestígios de construções. Ao longo da antiga Ferrovia Mauá encontra-se o Viaduto da Grota Funda, todo construído em cantaria, com três arcos principais e cerca de 30 metros de altura, em curva e aclive, sendo um dos poucos com essas características em todo o mundo.
Realmente estar em Petrópolis é ver a história passar diante dos olhos e sentir a emoção de fazer parte dela.
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