O Parque Nacional do Itatiaia, criado em 1937, foi a primeira Unidade de Conservação do Brasil e situa-se em um dos pontos mais altos da Serra da Mantiqueira entre três estados brasileiros – Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Sem dúvida, uma região estratégica que abriga maravilhas da natureza dentro de seus 30 mil hectares.
As rochas escuras e pontiagudas apontadas para o céu (Itatiaia, em tupi-guarani significa penhasco cheio de pontas) ultrapassam os 2.500 metros de altitude e serviram de desafio para inúmeras expedições de alpinistas. O Pico das Agulhas Negras, uma de suas grandes formações rochosas, tornou-se por isso, um dos mais famosos do país.
O clima frio pode fazer os termômetros irem de marcas normais de 15º C a extremas de -15°C, dependendo da época do ano, oferecendo perfeitas condições para a observação do céu.
Atração à parte, a flora do parque consiste em uma exuberante combinação de florestas primárias, florestas secundárias e campos de altitude. As chuvas, abundantes nas altitudes médias, ajudam a formar e preservar densas florestas tropicais, com árvores de grande porte, inclusive madeiras de lei e palmeiras.
Na fauna estima-se a presença de mais de 100 mil espécies de insetos e 300 espécies de aves. Entre elas, destacam-se os beija-flores, tucanos, jacus e gaviões. Algumas espécies de veados, preguiças, antas, felinos, roedores, caninos, cobras, lagartos e anfíbios, são raras ou ameaçadas de extinção.
O eixo principal da viagem está no estudo da ecologia e na conscientização para a importância da conservação das riquezas naturais. Aproveitando as características do parque, a UGGI desenvolve interessantes trabalhos de orientação geográfica, geologia, biologia e montanhismo.
A montanha coloca o homem frente a desafios que envolvem auto-conhecimento e recuperam uma sensibilidade há muito adormecida pelo rigor da vida urbana.
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