Percorrer as cidades históricas de Minas Gerais é mergulhar em uma importante parte da cultura brasileira. As cidades e seu entorno estão além da história: são centros arquitetônicos de rara composição urbana e originalidade de projetos. A paisagem colonial intacta, os cheiros, a comida e os costumes nos transportam para a época em que o ouro, e posteriormente o diamante, alavancaram a prosperidade das artes.
As manifestações artísticas do barroco mineiro e posteriormente do rococó encontraram na escultura e na pintura grandes artistas e seus discípulos. Hoje, o legado de suas extensas obras nos encantam pela expressão e qualidade. Os literatos mineiros souberam contar a sociedade e seus costumes sob as rígidas regras do estilo barroco e mais tarde, como neoclássicos, habitaram a Arcádia com seus poemas campestres e prazerosos. O estilo das artes mineiras é próprio e não uma simples cópia de seus predecessores do velho mundo. O barroco mineiro é realidade a ser constatada por meio da interligação de disciplinas.
As riquezas do subsolo e sua geografia determinaram a localização das vilas e cidades. A riqueza financiou a arquitetura, o urbanismo e as artes. A história junta esses fragmentos de causa e efeito e conta sobre o pretendido e o ocorrido, abrindo-se a discussão para novas idéias e interpretações. Com a visitação aos arredores e seus campos de cerrado, mata de transição, mata atlântica original e em recuperação, a UGGI leva os alunos a refletir sobre desenvolvimento sustentável, ética, cidadania, preservação, manejo de mata, fauna e solo.
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