JURÉIA
Unidade de conservação, instalada com o propósito de guardar para sempre a paisagem de mata atlântica, orla marítima, Serra do Mar, zona estuarina e consequente berçário do Atlântico sul, a Juréia é sem dúvida uma das mais belas regiões do país.
Sentir-se convidado nesse local é ter a sensação de se integrar na natureza como ela é, ou melhor, como ela está. Tem-se a impressão do solo intocado, de mata virgem, nascentes impolutas, fauna ingênua e flora desconhecida.
Se foi assim um dia, o que persiste de original é a beleza de contrastes tão fortes como a areia branca e o verde denso e escuro da mata, o silêncio das máquinas e os barulhos do vento, a solidão e a multidão.
Hoje o que se vê está em recuperação. Recuperando-se da ação do homem que devastou a região em busca de progresso e conforto.
É importante perceber que a mata se recupera, que os bichos estão voltando, que o berçário dá mostras de vigor e promete continuar a sua missão. Por sua proximidade com a capital, choca-se com a disparidade da vida urbana.
Observar, ouvir, sentir e tentar integrar-se é a proposta da UGGI para que os alunos possam absorver o novo valor.
Na conversa com os pesquisadores da estação Juréia, com os pescadores caiçaras e suas famílias e envoltos pela paisagem que quase desapareceu, ponderamos os novos conceitos de educação ambiental, desenvolvimento sustentável, impacto, ética e cidadania.
As aventuras ficam por conta das trilhas na mata, dos rios em caiaques, o manejo do remo e o susto provocado por tanta beleza.
Com a vizinhança de Iguape, Ilha Comprida, Ilha do Cardoso e
demais áreas semelhantes, estudar a Juréia é entender a própria vida e a importância dos corredores de preservação.
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