Conservatória e Fazenda Santa Clara
O primeiro registro da localidade data do final do século XVIII. Uma das histórias que justificam a origem do nome diz que o lugar era conhecido como Conservatório dos índios Araris, um lugar de excelente clima, protegido pelas montanhas.
A realidade histórica do trabalho escravo, largamente utilizado na expansão da cultura do café no final do século XIX, está presente nas construções da vila e em outros monumentos como a Ponte dos Arcos e o Túnel que Chora. A Maria Fumaça que por aí trafegava é um dos símbolos da do lugar e hoje se encontra estacionada logo na entrada na cidade.
Nessa época próspera deu-se também o início de uma tradição na vila: a das serenatas - a música cantada sob o sereno.Preservando os costumes e as características bucólicas de arraial, os moradores de Conservatória se reúnem e convidam os visitantes para as quadrilhas das festas juninas, as serestas e as solaratas das manhãs de domingo.
Além das relíquias históricas e da cultura musical, a deslumbrante paisagem de vales e cachoeiras torna esse pequeno vilarejo um atrativo à parte.
Para complementar esse estudo de campo, a UGGI Educação Ambiental propõe uma visita à Fazenda Santa Clara, aquela que foi a segunda maior fazenda do país na era do ouro e do café. A sede, com seus 6 mil m² de área construída foi concluída em 1856 e é a maior propriedade rural do século XIX ainda existente. De grande riqueza histórica, religiosa e paisagística, possue estradas, muros de pedras, dois terreiros de café primorosos, construídos com conchas e óleo de baleia, senzala, masmorra, capela e um mirante onde foi instalado um relógio alemão de 1840 que ainda funciona!
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